Morte acidental
Entro na sala.
O defunto parado deitado na maca espera para ser aberto. Cortado.. necropsiado, estudado. Parado sem vida escuta a conversa dos médicos legistas que comentam suas lesões.
Mexe em suas víceras, o fino aparelho corta pele e osso, adentra o corpo.
O homem morto diz: "Findei com o pé engatado no carro que descarrilhou no penhasco". Me arrepio, mesmo morto. Corro pra janela e não sinto as dores que sentia quando quebrei o corpo.
Volto a olhar meu rosto inchado, meu corpo machucado.
Sinto-me como estorvo e matéria bruta.
Peço aos quem ouvirem.. que me conduza ao hospital...
Entristecido de dor, pois não vi minha mulher pela ultima vez.
Não consigo sair da sala ..
Preciso pedir a alguem para falar com ela.. Perambulo pelos corredores do hospital...Sinto que é hora de ir...
Vou me despedir... Já é tarde, já é hora, preciso voltar ao cordão, ao condão
Espero poder voltar..
O defunto parado deitado na maca espera para ser aberto. Cortado.. necropsiado, estudado. Parado sem vida escuta a conversa dos médicos legistas que comentam suas lesões.
Mexe em suas víceras, o fino aparelho corta pele e osso, adentra o corpo.
O homem morto diz: "Findei com o pé engatado no carro que descarrilhou no penhasco". Me arrepio, mesmo morto. Corro pra janela e não sinto as dores que sentia quando quebrei o corpo.
Volto a olhar meu rosto inchado, meu corpo machucado.
Sinto-me como estorvo e matéria bruta.
Peço aos quem ouvirem.. que me conduza ao hospital...
Entristecido de dor, pois não vi minha mulher pela ultima vez.
Não consigo sair da sala ..
Preciso pedir a alguem para falar com ela.. Perambulo pelos corredores do hospital...Sinto que é hora de ir...
Vou me despedir... Já é tarde, já é hora, preciso voltar ao cordão, ao condão
Espero poder voltar..
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