cronos


Guardei os instantes  de tempos quentes, doces e suaves, que passaram. 
HOje  tempos perdidos   se acabaram..
Porem, os revivi , aprendi a guarda-los
até  adormecerem e doerem como íngua.
A névoa de incertezas e esvoaçantes memórias, eles se encravam,
doem, aprisionam..
Precisei agir no instinto,  soltar,  confiar. Ao ponto de não visitar mais, dentro de minhas identificações, todos esses instantes delirantes. Que formava Um soneto desastroso em que nada se esquece, nada passa. Tudo fica. E o aprendizado, e as experiências, ficam perdidas em meio a loucura da criação de conceitos, pensamentos, formulas, desenhos mentais.  
 Cronos, o Senhor do tempo,  nutre desejos,  embebeda os bêbados, a abstinência enlouquece. 
É o elo entre os espaços, segue independente , forte,  devastador
Senhor Cronos pisa em grandes, e em pequenos rápidos passos, esmaga a massa, forma estrelas, as engole,  reconstrói  como um Deus  engolindo os filhos
como forma de consumi-los e salva-los e ao mesmo tempo.
O tempo e o cosmos, desenha , nutre e amontoa  o universo. tao somente esse gigante impensável cria alimento e massa densa borbulhante para outros seres. 





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